O que é o Setembro Amarelo?

Olá, leitor! Você sabe o que é o Setembro Amarelo?

Hoje é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e vamos aproveitar a data para explicar um pouco sobre como surgiu essa campanha tão importante.

O Setembro Amarelo é uma campanha que tem como objetivo a conscientização e a prevenção do suicídio.

No Brasil, ela foi criada em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) , Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Por isso, esta campanha defende que “Falar é a Melhor Solução”, incentivando que as pessoas conversem e procurem ajuda, além de falar sobre a importância de escutar quem precisa.

Assim, em vários lugares do mundo, neste mês, acontecem eventos e debates sobre esse tema e muitas empresas apoiam a campanha.

Por que a cor amarela do Setembro Amarelo?

A escolha da cor amarela para o Setembro Amarelo foi inspirada em uma história que aconteceu em 1994 e que serviu para motivar pessoas de todos os lugares do mundo a pedirem ajuda.

Aos 17 anos, um jovem chamado Mike Emme que morava em Westminster, no Colorado (EUA), cometeu suicídio dentro de seu carro, um Ford Mustang. Era um carro que ele gostava muito e que havia reformado e pintado de amarelo recentemente.

Após seu falecimento, sua família encontrou uma carta em que ele pedia que não se culpassem e dizia que os amava.

Mais tarde, descobriram que Mike tinha sinais de depressão e estava com dificuldades de lidar com o término de um namoro. Entretanto, ele não soube como pedir ajuda.

Assim, pensando em ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação e evitar que ocorressem mais tragédias, o casal distribuiu cartões oferecendo ajuda, acompanhados de uma fita amarela.

Com isso, os cartões e o caso ficaram conhecidos nacionalmente. Hoje, vários países do mundo fazem campanhas para a prevenção do suicídio utilizando esta cor.

Dessa forma, a campanha é muito importante e ajuda muitas pessoas, porém, vale lembrar que o suicídio é uma coisa séria e que infelizmente acontece sempre.

Por isso, devemos oferecer e buscar ajuda sempre que necessário, ter empatia, estar atento aos sinais e falar com profissionais da saúde.

Manuela Milanez Silva